Artes - Imagem de Monteiro Lobato para pintura e biografia
Literato e jornalista, José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, São
Paulo, a 18 de abril de 1882. Descendente de antigos fazendeiros de
café do vale do Paraíba, cresceu junto à zona rural, interessando-se
pelo homem e pelos problemas do campo. Essa vivência marcou a obra
literária de Monteiro Lobato, que se afirmou como autor regionalista.
Por isso, criticou a Semana de Arte Moderna de 1922 como
"estrangeirismo". Ao revelar as duras condições de vida do interior
brasileiro, Monteiro Lobato seguiu os passos de Euclides da Cunha. Esses
dois autores se distanciaram do padrão literário das duas primeiras
décadas do século XX, caracterizado pela influência francesa e pela
temática urbana. As principais obras de Monteiro Lobato pertencem à fase
regionalista: ‘Urupês’ (1918), livro de estréia; ‘Cidades Mortas’,
‘Idéias de Jeca Tatu’ (ambos de 1919) e ‘Negrinha’ (1920). O personagem
Jeca Tatu tornou-se símbolo do caipira brasileiro, vítima da pobreza e
do desamparo. No entanto, Monteiro Lobato adquiriu fama principalmente
pela literatura infantil, gênero em que foi pioneiro no país.
Personagens como o Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia e Emília
influenciaram mais de uma geração de brasileiros. Esses e outros
personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo representam satiricamente a
sociedade patriarcal do interior, assim como o passado imperial. A
partir dos anos 20, o escritor dedicou-se principalmente a esse tipo de
literatura.
A vida de Monteiro Lobato foi também marcada por iniciativas editoriais e políticas. Em 1918, fundou a primeira editora brasileira a atingir o grande público. A editora Monteiro Lobato faliu em 1925, sendo substituída pela Companhia Editora Nacional. Em 1943, fundou a Editora Brasiliense. Quanto à vida política, após um período em Nova Iorque como adido comercial do Brasil de 1927 a 1929, retornou ao país consciente dos problemas do subdesenvolvimento econômico. Daí empenhou-se em campanhas pela exploração nacional do ferro e do petróleo, dedicando ao último a obra ‘O Escândalo do Petróleo’ (1936). Os esforços de Monteiro Lobato foram levados em conta durante o governo de Eurico Gaspar Dutra e, principalmente, durante o segundo governo de Getúlio Vargas, quando a Petrobrás foi criada. Monteiro Lobato faleceu na cidade de São Paulo a 5 de julho de 1948.
Artes - Imagem de Monteiro Lobato para pintura e biografia
Literato e jornalista, José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, São
Paulo, a 18 de abril de 1882. Descendente de antigos fazendeiros de
café do vale do Paraíba, cresceu junto à zona rural, interessando-se
pelo homem e pelos problemas do campo. Essa vivência marcou a obra
literária de Monteiro Lobato, que se afirmou como autor regionalista.
Por isso, criticou a Semana de Arte Moderna de 1922 como
"estrangeirismo". Ao revelar as duras condições de vida do interior
brasileiro, Monteiro Lobato seguiu os passos de Euclides da Cunha. Esses
dois autores se distanciaram do padrão literário das duas primeiras
décadas do século XX, caracterizado pela influência francesa e pela
temática urbana. As principais obras de Monteiro Lobato pertencem à fase
regionalista: ‘Urupês’ (1918), livro de estréia; ‘Cidades Mortas’,
‘Idéias de Jeca Tatu’ (ambos de 1919) e ‘Negrinha’ (1920). O personagem
Jeca Tatu tornou-se símbolo do caipira brasileiro, vítima da pobreza e
do desamparo. No entanto, Monteiro Lobato adquiriu fama principalmente
pela literatura infantil, gênero em que foi pioneiro no país.
Personagens como o Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia e Emília
influenciaram mais de uma geração de brasileiros. Esses e outros
personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo representam satiricamente a
sociedade patriarcal do interior, assim como o passado imperial. A
partir dos anos 20, o escritor dedicou-se principalmente a esse tipo de
literatura.
A vida de Monteiro Lobato foi também marcada por iniciativas editoriais e políticas. Em 1918, fundou a primeira editora brasileira a atingir o grande público. A editora Monteiro Lobato faliu em 1925, sendo substituída pela Companhia Editora Nacional. Em 1943, fundou a Editora Brasiliense. Quanto à vida política, após um período em Nova Iorque como adido comercial do Brasil de 1927 a 1929, retornou ao país consciente dos problemas do subdesenvolvimento econômico. Daí empenhou-se em campanhas pela exploração nacional do ferro e do petróleo, dedicando ao último a obra ‘O Escândalo do Petróleo’ (1936). Os esforços de Monteiro Lobato foram levados em conta durante o governo de Eurico Gaspar Dutra e, principalmente, durante o segundo governo de Getúlio Vargas, quando a Petrobrás foi criada. Monteiro Lobato faleceu na cidade de São Paulo a 5 de julho de 1948.
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